Eu sou do meu amado
E ele me tem afeição.
Vem, ó meu amado, saiamos ao campo,
Passemos as noites nas aldeias,
Levantemo-nos de manhã para ir às vinhas,
Vejamos se florescem as vides,
Se se abre a flor, se já brotam
As romeiras, ali te darei
O meu grande amor.
As mandrágoras dão cheiro
E às nossas portas há toda sorte
De excelentes frutos
Novos e velhos, novos e velhos,
Ó amado meu,
Eu os guardei para ti.