Mestre, o mar se revolta,
As ondas nos dão pavor!
O céu se reveste de trevas,
Não temos um Salvador!
Não se te dá que morramos?
Podes assim dormir?
Se a cada momento nos vemos
Já prestes a submergir?
Coro
"as ondas atendem ao meu mandar: sossegai!"
Seja o encapelado mar,
A ira dos homens, o gênio do mal,
Tais águas não podem a nau tragar
Que leva o Mestre do céu e mar!
"pois todos ouvem o meu mandar:
Sossegai! sossegai!
Convosco estou
Para vos salvar: sossegai!"
Mestre, tão grande tristeza
Me quer hoje consumir!
E a dor que perturba minh'alma
Te implora: vem me acudir!
De ondas do mal que me encobrem
Quem me fará sair?
Pereço, pereço, ó Mestre,
Te rogo, vem me acudir!
Coro
"as ondas atendem ao meu mandar: sossegai!"
Seja o encapelado mar,
A ira dos homens, o gênio do mal,
Tais águas não podem a nau tragar
Que leva o Mestre do céu e mar!
"pois todos ouvem o meu mandar:
Sossegai! sossegai!
Convosco estou
Para vos salvar: sossegai!"
Mestre, chegou a bonança,
Em paz vejo o céu e o mar,
O meu coração goza calma
Que não poderá findar;
Fica comigo, ó Mestre,
Dono da terra e céu,
E assim chegarei bem seguro,
Ao porto, destino meu.
Coro
"as ondas atendem ao meu mandar: sossegai!"
Seja o encapelado mar,
A ira dos homens, o gênio do mal,
Tais águas não podem a nau tragar
Que leva o Mestre do céu e mar!
"pois todos ouvem o meu mandar:
Sossegai! sossegai!
Convosco estou
Para vos salvar: sossegai!"