És orvalho que nutre uma rosa,
És a rosa que enfeita o jardim,
És jardim que ornamenta a campina,
És o canto mavioso sem fim.
És o raio de luz entre as sombras,
És a sombra suave e fiel,
És o manto azulado do espaço,
És braço que me une ao céu.
Coro
És o sonho ideal da poesia,
Que irradia na rima e no verso,
Na candura do meu dia a dia,
No segredo total do universo.
És o berço que embala o que nasce,
És a face da alma remida,
És degrau para a eterna subida,
És a vida, ó meu Deus, és a vida.
És a ponte que jaz sobre o abismo,
És a fonte dos mananciais,
És o doce barulho das águas.
No deserto és recanto de paz,
Tu que Reinas acima da morte.
És o forte que sustenta a cruz,
És o norte que orienta o fio,
És o brilho do olhar de Jesus.
Coro
És o sonho ideal da poesia,
Que irradia na rima e no verso,
Na candura do meu dia a dia,
No segredo total do universo.
És o berço que embala o que nasce,
És a face da alma remida,
És degrau para a eterna subida,
És a vida, ó meu Deus, és a vida.